Os objetivos da Lava Jato (artigo de Frei Sérgio)
*Frei Sérgio Antônio Görgen ofm
A Lava Jato, quando foi criada nos Estados Unidos, delegou tarefas à globo e ao Judiciário e traçou três objetivos, claros, diretos. Tudo o resto, firula e jogo de cena.
1º Objetivo – Destruir a Petrobras, a indústria nacional e entregar o potencial energético nacional, especialmente o petróleo, para as multinacionais.
Parabéns, Moro, parabéns Dallagnoll, parabéns globo, parabéns TRF4, parabéns Carmen Lúcia, Rosa Weber, Barroso, Fux, Fachin e Alexandre Moraes.
Missão cumprida. Ou QUASE cumprida.
2º Objetivo – Prender o Presidente Lula e tirá-lo das eleições.
Parabéns a todos os antes citados, incluindo Folha, Band, Valor, et allii.
Missão cumprida. Ou, também esta, QUASE cumprida.
O homem está atrás das grades, embora longe de estar preso. E está mais livre que nunca, disposto a enfrentar o próximo pleito, percorrendo com suas ideias milhões de lares.
3º Objetivo – Retirar a massa do povo brasileiro das decisões da política nacional.
Missão NÃO cumprida. Nesta “deu ruim”. Estão dando com os “burros na água”. Alguma coisa não funcionou direito. A “vênus platinada” está perdendo a capacidade de manipular todos os tempo todo. O judiciário cada vez mais desMORaralizado.
E o povo está indo às ruas, não se subordina, se organiza, quer Lula, quer a Petrobras e o Petróleo de volta, não quer entregar a ELETROBRAS, não quer dar a água de presente, quer uma Nação para si, solidária com os povos do mundo, sem submissão aos interesses do grande capital internacional.
4º Objetivo – Teve um quarto objetivo, proposto pelos parceiros nacionais e aceito pelos americanos: proteger a “fauna” TUCANA dos jatos da lava jato.
Missão cumprida. Mas com um problema: precisam ficar confinados, não conseguem sair às ruas, já não conseguem voar.
Com o terceiro objetivo não alcançado e com o quarto obrigado ao confinamento, os dois primeiros correm perigo e podem ser alterados.
Força povo, força organizações populares. Inteligência e estudo, também. Enfrentamos um inimigo que, além de forte, é inteligente e preparado.
Só as lutas e o povo nas ruas muda uma Nação e impõe derrotas aos opressores.
*Frei Franciscano, militante do MPA.