A conta de luz vai aumentar! (artigo coletivo da Plataforma Operária e Camponesa para Água e Energia)
Por: Plataforma Operária e Camponesa para Água e Energia
A conta de luz vai aumentar.!Para quem já não aguenta mais tanto aumento no preço da gasolina e do botijão de gás que as vezes sobem duas vezes na mesma semana, agora terá também que conviver com aumentos constantes na conta luz.
Esta é a proposta que o governo planeja para a população com a ideia de privatizar a Eletrobrás e desregulamentar o setor elétrico, deixando de tratar a energia como um bem essencial um serviço público e a tratando como uma simples mercadoria.
Assim como os aumentos da gasolina e do gás de cozinha ocorrem na calada da noite e pegam a população de surpresa, a energia elétrica também sofrerá esses aumentos sacrificando ainda mais o já minguado orçamento das famílias.
Com a Privatização da Eletrobras a energia elétrica deixará de ser vendida por preços bem abaixo do que as empresas privadas hoje vendem e ficará mais cara para o consumidor final que somos todos nós que a utilizamos nas nossas casas no comércio e na indústria. De início o aumento previsto será de 17% segundo a ANEEL, mas isso será muito maior pois a energia sairá da usina cerca de 500%, mais cara pois deixando de ser vendida ao valor de R$40,00 MW/h para R$200,00 o MW/h para as concessionárias de Energia Elétrica como a CPFL, Eletropaulo, Elektro, Energisa que irão repassar esse aumentos aos consumidores.
Então se você já sofre com a conta de luz e acha o valor da tarifa alta, se prepare, pois em breve terá que escolher em usar a máquina de lavar roupas ou a geladeira, em ver TV ou usar a Luz da sua casa a noite.
A Privatização da Eletrobras fará com que a energia fique sem nenhum controle por parte do governo e seus preços serão regulados pelo humor do mercado, isso sem contar com a piora da qualidade dos serviços que na mão da iniciativa privada tem seus piores índices de qualidade, como ocorre com a CELG em Goiás que após a privatização teve uma piora na qualidade dos serviços e o tempo da interrupção nos serviços de energia chega ao absurdo de 12 horas seguidas.
Dizer não a privatização é defender o direito da população ao acesso a um serviço essencial ao desenvolvimento econômico e social do Brasil!