MPA declara apoio à Greve dos Petroleiros
Por: MPA - Direção Nacional
A greve inicia nos primeiros minutos do sábado, 1 de fevereiro
Em um período em que a Soberania Nacional é liquidada aos poucos pelo governo Bolsonaro é de admirar os trabalhadores e trabalhadoras que se levantam. Mais uma vez, a categoria petroleira é vanguarda na defesa da principal empresa para o país. Por isso, nós do MPA, apoiamos incondicionalmente a greve dos petroleiros agendada para iniciar nos primeiros minutos de 1º de fevereiro em diversas cidades do país. No Rio de Janeiro, onde está localizada a sede da Petrobras, já estão chegando militantes e dirigentes do MPA para se somarem aos petroleiros. Uma brigada da juventude também se prepara para chegar no RJ, além da participação do MPA nos demais Estados.
“O fato do Brasil exportar óleo cru e importar diesel, gasolina e gás tá fazendo com que esses produtos cheguem muito caros no tanque dos brasileiros e na mesa também, porque o óleo diesel é superimportante para a produção e transporte dos alimentos, tudo isso está afetando todo o Brasil. Por isso, a Petrobras tem que ser nossa, o petróleo tem que ser nosso e todo apoio aos petroleiros”, Frei Sérgio Gorgen, dirigente nacional do MPA.
O estopim para que a greve fosse deflagrada foi a demissão de mais de mil trabalhadores na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (FAFEN) no estado do Paraná e o desmonte que a Petrobras vem sofrendo desde o golpe. Há uma clara intenção de entregar nossas riquezas ao setor privado. O petróleo é um bem natural e seu uso deve ser o mais responsável possível, a única saída é controle popular sobre ele. Por isso estamos conscientes de que a luta dos trabalhadores e trabalhadoras petroleiras é também a nossa luta: por dignidade, solidariedade e um país soberano.
“Só esses ataques a Petrobras feitos pelo governo Temer e Bolsonaro destruíram 270 mil empregos só no sistema Petrobrás, sem falar nos demais setores ligados ao sistema Petrobrás. É o próprio governo gerando desemprego significativo. Além disso, toda essa privatização deixa o povo sem as condições básicas de viver, pois botar gasolina no carro, na moto ou no trator, ou comprar o gás para botar o feijão no fogo passa a ser um luxo, imagine se isso é aceitável, por isso nesse momento somos todos petroleiros e petroleiras” afirma Maria Kazé da direção nacional.
DEFENDER A PETROBRAS É DEFENDER O BRASIL!